Lucas estava lá, caminhando pelo centro cheio de lojas, derretendo em suor, como se a cidade toda fosse uma sala de banho turco. As pessoas passavam, com suas conversas, seus celulares, ocupadas. A correria, todos andando, praticamente correndo, naquele dia útil; praticamente como vultos coloridos em torno dele. A temperatura, úmida por ali, fazia com que ele parecesse ter saído de uma tempestade. As gotas irritantes escorriam por seu corpo, mas ele precisava concluir seus objetivos. Até que ele entrou lá. As portas se abriram automaticamente, e ao pisar no chão branco e polido, sentiu o frescor lhe dominar. O suor desapareceu magicamente alguns minutos depois, e ele queria ficar ali para sempre, no mundo mágico e exuberante do ar-condicionado.
Mas, infelizmente, ele só estava ali para pagar a conta de luz...
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